Recife – Especialistas do Brasil e do exterior, que participam do 28º Congresso da Confederação Americana de Urologia, em Olinda, divulgaram um documento reivindicando do poder público a implantação de políticas de saúde voltadas para homem. Eles reivindicadam que sejam dados mais cuidados para as pessoas do sexo masculino, assim como existem atendimento específicos para as mulheres em campanhas de prevenção ao câncer.
Os urologistas alegam que os homens heterossexuais de 18 a 60 anos não são alvo de mobilizações nacionais de saúde pública e, por falta de informações, acabam vitimados por doenças como câncer de próstata e de pênis. Os médicos destacam que o Brasil é um dos paises com maior incidência de câncer de pênis, doença que está associada à falta de orientação sobre cuidados com a higiene pessoal.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Sidney Glina, a idéia do documento é propor uma parceria com o Ministério da Saúde, para divulgação de campanhas, voltadas ao público masculino. "Não somente morrem mais homens do que mulheres por fatores externos, a exemplo de violência e acidentes, como também em função de doenças diagnosticadas tardiamente, por falta de informação a respeito dos tratamentos", concluiu. O Congresso reúne mais de 2.300 participantes.