Desde o início deste ano a Urbanização de Curitiba (Urbs) vem estudando novas alternativas de aperfeiçoamento e modernização do EstaR, o estacionamento regulamentado de Curitiba.
Segundo o órgão, no futuro, motoristas que estacionarem nessas áreas poderão ter um parquímetro, que permitirá que o condutor pague apenas o tempo real que seu veículo ocupou a vaga. Atualmente, os cartões têm tempo mínimo de uma hora. Ainda não há previsão para instalação desse sistema.
Mudanças significativas no EstaR aconteceram em 2007, quando o órgão implantou as cartelas raspáveis. “Nem sempre os motoristas tinham canetas por perto para preencher a cartela”, explica o gestor de fiscalização de trânsito da Urbs, Adão José Lara.
Mesmo sendo mais práticos, os cartões ainda atrapalham motoristas. “Na pressa acabamos preenchendo errado”, conta o motorista Lourival Mendes, que diariamente estaciona na região central de Curitiba.
Para minimizar os problemas enfrentados pelos motoristas nessas horas, a Urbs está analisando qual método será o melhor. “Existe a possibilidade do parquímetro. Mas devemos ter o cuidado com o mobiliário urbano”, diz Lara, referindo-se às questões de mobilidade para pedestres. “Não queremos que seja um obstáculo para um cadeirante”, avalia.
Outra maneira envolve o telefone celular. “A pessoa compraria crédito para determinada placa. Através de um aparelho, os fiscais checam a regulamentação do estacionamento para aquele veículo”, explica. Independente da instalação ou não desses novos métodos, Lara adianta que o cartão não será abolido.
Particulares
Está na mão do governador Orlando Pessuti a sanção de um projeto de lei aprovado na semana passada na Assembleia Legislativa do Paraná, que poderá reduzir o valor pago em estacionamentos particulares.
O projeto propõe a cobrança fracionada na primeira hora de estacionamento. “Um veículo que permanecer por 15 minutos não pagará pela hora cheia”, explica deputado estadual Élio Rusch, autor do projeto.