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Todas as unidades básicas de saúde de Curitiba estarão realizando o teste simples de sensibilidade para hanseníase e promovendo atividades educativas sobre a doença a partir deste domingo e até 3 de fevereiro. As ações marcam o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, comemorado sempre no último domingo de janeiro. A idéia da mobilização é orientar a população e promover o diagnóstico precoce da doença.

Nas unidades de saúde, haverá palestras nas salas de espera, com informações sobre sintomas e riscos da hanseníase, além da avaliação de casos suspeitos – através do teste sensibilidade, com agendamento de consulta médica, se necessário. Em Curitiba, a doença está controlada. A prevalência da hanseníase na capital é de 0,66 por 10 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a taxa de um caso/10 mil habitantes.

"Mesmo com uma prevalência abaixo da meta estabelecida pela OMS, não podemos baixar a guarda", avisa a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm. "A população precisa continuar alerta, detectando precocemente e tratando a doença", acrescenta. A hanseníase é causada por um micróbio de evolução lenta, de cinco a dez anos, que se manifesta por lesões de pele e de nervos.

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As lesões surgem principalmente nos braços, mãos, pernas, pés e rosto. Se demorar para ser diagnosticada e tratada, a hanseníase pode provocar deformidades no corpo. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para outra sadia, através da fala, tosse ou espirro. "Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, mais rápida e segura será a cura", explica a médica Karin Luhm.

O tratamento é feito com a combinação de três medicamentos, a chamada poliquimioterapia, com duração de seis meses a um ano. O tratamento não pode ser interrompido. Os remédios são fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde. Durante e após o tratamento da hanseníase, o paciente mantém suas atividades normais junto à família, trabalho e comunidade.

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