Dos cerca de 3 mil pacientes que procuram diariamente as cinco unidades de saúde 24 Horas de Curitiba, perto de 150 – apenas 5% do total – são encaminhados para hospitais de média e alta complexidade. Mais de 90% dos casos são resolvidos nas próprias unidades, com a oferta de consultas, leitos de observação e procedimentos simples, como inalações, vacinas e medicamentos.
"Além de conseguirmos resolver a grande maioria das situações, também evitamos a ida desnecessária desses pacientes à rede hospitalar. Se as Unidades de Saúde 24 Horas não existissem, os pacientes iriam direto para os hospitais, ocasionando sobrecarga e prejudicando, sem querer, o atendimento dos casos mais graves", diz o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci.
Curitiba é a única cidade brasileira que mantém uma rede de unidades ambulatoriais de saúde como porta de entrada para os atendimentos de urgência e emergência integrada a hospitais universitários vinculados ao sistema público de saúde.
O funcionamento é simples. Para agilizar o atendimento imediato dos casos mais graves, todos os pacientes são avaliados pelo serviço de enfermagem assim que chegam à unidade. Enquanto as situações de urgência são acompanhadas por médicos e, se necessário, transportados para hospitais conveniados, os casos eletivos e de baixo risco são atendidos dentro das próprias unidades.
Segundo Ducci, o volume de pacientes nos hospitais ainda tende a diminuir. "Graças à sensibilidade do prefeito Beto Richa com a saúde da população, estamos ampliando a capacidade de atendimento da atual rede das unidades 24 horas. As antigas serão reformadas e serão dotadas de prontos-atendimentos pediátricos", observou Ducci. Ele lembrou que também serão construídas neste ano mais três unidades de saúde 24 Horas, além da construção, reforma e ampliação de mais doze unidades básicas".
Curitiba conta atualmente com 108 unidades de atendimento à saúde. Essa rede ambulatorial está integrada a 26 hospitais – que realizam em média 12,5 mil internações por mês -, além de laboratórios e clínicas de fisioterapia. O transporte dos pacientes entre as unidades e os hospitais é feito por uma frota de 27 ambulâncias.
