Unidades de conservação vão evitar grilagem na Amazônia

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou hoje que a criação de unidades de conservação na Amazônia permitirá que o Estado se aproprie de seu território, evitando a grilagem e beneficiando as comunidades com postos de saúde, escolas e meios de comunicação, além de segurança. Com isso, as comunidades da região amazônica terão também apoio nas atividades de extrativismo da castanha, da borracha e de resinas como o breu.

Marina Silva fez as afirmações durante a solenidade de assinatura do contrato de contribuição financeira entre o Banco de Crédito para Reconstrução (KfW), da Alemanha, e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), no valor de 17,6 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões), para o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).

O dinheiro, que deverá ser aplicado num período de quatro anos, será utilizado na criação e consolidação de unidades de conservação na Amazônia e na aquisição de equipamentos, bens e serviços para essas unidades.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, o programa viabilizará os recursos e o arranjo institucional para que se possa atingir “as metas da criação de 18 milhões de hectares de áreas protegidas, sendo 9 milhões de hectares de proteção ambiental e 9 milhões de hectares de uso sustentável”.

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