Vestibular 2007 da UFPR encerra 2ª fase com 5,4% de faltantes

O reitor Carlos Moreira Júnior fez um balanço positivo do Processo Seletivo 2007 da UFPR na tarde desta segunda-feira (11). "Apesar de termos de refazer a primeira fase para mais de 11 mil candidatos, o vestibular encerra de forma positiva. Enfrentamos adversidades e conseguimos superá-las, demonstrando a capacidade da equipe do Núcleo de Concursos e a qualidade do serviço vestibular para a sociedade", esclarece. Segundo o reitor o vestibular é um serviço prestado pela Universidade para a sociedade e dessa forma ele não visa lucros. "Iniciamos a primeira gestão com o valor da inscrição a R$ 87,00 e oferecemos a inscrição esse ano à R$ 74,00. Nosso processo é de inclusão."

Final

Com 749 faltantes ao todo, a segunda fase se encerra com a resolução das questões discursivas das provas especifícas e de habilidades. Nesse segundo dia, 8.745 candidatos estavam convocados para 39 cursos que solicitaram prova. Outros 30 cursos mais os dois da Polícia Militar encerraram a segunda fase apenas com a prova de Compreensão e Produção de Textos, realizada no domingo, 10.

Resultado 

Está previsto para até o dia 20 de janeiro a divulgação da lista dos aprovados da UFPR. A novidade é o local onde será realizado o trote humano, que será comandado pelo DCE – Diretório Central dos Estudantes em parceria com a Assessoria de Assuntos Estudantis.

Em janeio de 2007 a recepção aos calouros será no campus do Juvevê, no campo de futebol do Setor de Ciências Agrárias. "Acreditamos em um trote cidadão, de alegria. Queremos que o calouro compreenda o que é ser um estudante de uma universidade pública", defende Érico M. Ticianel, coordenador geral do DCE. A promessa é de uma festa com muita lama e diversão. "A mudança se faz pelo campus da Agrárias ser mais central e com mais área para o trote", afirma o reitor.

Cotas

As cotas sociais continuam disputadas, com 2.458 candidatos para 822 vagas. Já as cotas raciais tem apenas 353 candidatos para outras 822 vagas. Para o reitor os levantamentos que estão sendo feitos pela PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação junto aos cotistas para avaliação de desempenho demonstram um acompanhamento igual a qualquer outro estudante. "Porém, essa questão da sobra das vagas nas cotas dos negros será pauta de discussões no próximo ano. Os estudos e motivações serão apresentados à comunidade acadêmica e novas decisões poderão ser tomadas", explica o reitor.

Segundo ele muitos estudantes pardos que teriam condições de concorrer a uma vaga nas cotas raciais não o fazem por não ter segurança se a avaliação na Comissão no ato da matrícula o defira para ocupar a vaga. "Então, eles preferem optar pelas cotas sociais. Esses são dados que deveremos levar a conhecimento nos Conselhos da Universidade."

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