Durante o tumulto que tomou conta há pouco de parte das dependências da Câmara dos Deputados, a sessão do Plenário não foi interrompida, e líderes debateram a forma de responder ao episódio.
O primeiro-secretário da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), garantiu a continuidade dos trabalhos, pedindo auxílio à segurança Senado e mobilizando o destacamento da Polícia do Exército que presta apoio ao Congresso.
"Não foi necessária a entrada do Exército, mas a melhor resposta que podemos dar é a cumprirmos nosso dever e continuar os trabalhos", assegurou Inocêncio.
União
O líder da Minoria, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), pregou a união para a defesa da Câmara contra a invasão que, para ele, não é de políticos, partidos políticos, da esquerda ou da direita, nem de democratas. "É um ato de vandalismo e deve ser tratado com a lei, sem revidar a violência com a violência", disse.
Ao mesmo tempo, o líder do Governo, deputado Arlindo Chináglia (PT-SP), elogiou o Plenário por não ter agido como se estivesse em pânico. "Não podemos ideologizar essa disputa, nem deixar que a solução seja policial. Aqui é o nosso lugar, dos deputados, e não de polícia", disse.