A Secretaria da Saúde informa que a tuberculose diminuiu no Paraná. Essa doença pode causar a morte se não tratada, mas o tratamento deve ser levado de forma séria e sem interrupções. ?A melhor maneira de prevenir é informar\", disse o secretário Cláudio Xavier. Ela é transmitida através de tosse, espirro ou escarro da pessoa doente. Para identificar quando uma pessoa está com tuberculose ela passa por um exame clínico, exame de escarro, prova tuberculínica e raio x do tórax.
Dados da Secretaria de 2004 mostram que 2.756 foram infectadas com a doença, ou seja, 27,52 para cada 100 mil habitantes. Já em 2003 foram registrados 2.959 casos, isso significa um coeficiente de incidência de 29,87 para cada 100 mil habitantes. Até o mês de junho deste ano foram registrados 549 casos novos, diz o secretário Cláudio Xavier.
Ele explica que se a pessoa estiver com tosse há mais de três semanas é preciso ficar atento e procurar ajuda médica para diagnosticar o problema. Os principais sintomas da tuberculose são febre vespertina, perda de apetite, emagrecimento, suor noturno, cansaço fácil, dor no peito e escarro com sangue.
O tratamento da doença é realizado ininterruptamente durante seis meses, em duas etapas. Nos dois primeiros o paciente é submetido a três remédios principais e um acompanhamento médico. ?Essa primeira fase é considerada a mais importante, pois o paciente apresenta melhoras consideráveis durante o tratamento?, conta Fidelis Von Muller Berneck, coordenador do Programa de Tuberculose da Secretaria.
Na segunda fase é retirado um dos remédios e no fim dessa etapa 99% da doença já foi eliminada do organismo. Além disso, existe a vacina BCG para os menores de quatro anos e encaminhamento de pessoas que convivem com os doentes ou têm problemas respiratórios ao posto de saúde para fazer exames.
Os locais para que as pessoas possam fazer os exames são nas Unidades de Saúde o Hospital Universitário em Londrina, Hospital Regional da Lapa na Lapa e Hospital do Trabalhador em Curitiba.
