O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu neste domingo a prestação de contas parciais do comitê de campanha nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e do candidato à Presidência da República pela coligação Por Um Brasil Decente, Geraldo Alckmin.
De acordo com os relatórios, o comitê financeiro apresentou receita no valor total de R$ 1.322.697,68, sendo R$ 514.500 em cheques, R$ 506.400 em transferência eletrônica e R$ 301.797,68 em dinheiro. As despesas estão registradas em R$ 1.889.387,48, divididas em: R$ 36.014,30 com encargos sociais; R$ 208,02 em impostos, contribuições e taxas; R$ 117.245,10 em locação/cessão de imóveis; R$ 152.958,19 em transporte; R$ 11.079,67 em materiais de expediente; R$ 397.204,76 em publicidade por materiais impressos; R$ 487,05 em energia elétrica; R$ 85 com telefone; R$ 989.698,67 com serviços prestados por terceiros; R$ 10.042,45 em alimentação; R$ 1.642,29 em água; R$ 449,10 em encargos financeiros e taxas bancárias e R$ 172.272,88 em bens permanentes. A diferença entre receitas e despesas do comitê ficou, portanto, em R$ 566.689,80.
Ontem, Alckmin disse que ainda não estava com os números fechados, mas adiantou que a coligação PSDB-PFL teria arrecadado cerca de R$ 1,3 milhão com doações. Por outro lado, as despesas teriam ficado entre R$ 1,8 milhão. A diferença, segundo ele, ainda não representa déficit, porque são despesas que foram faturadas em julho, mas que têm previsão de pagamento em agosto.
Os dois relatórios serão divulgados na internet, na página oficial do TSE (www.tse.gov.br ), a partir desta segunda-feira.
A previsão dessa prestação de contas está no parágrafo 4º do artigo 28 da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições), que obriga os candidatos e comitês a fazê-la. Não há julgamento das contas nesse primeiro momento. A análise somente ocorre na fase da prestação de contas definitiva.