O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve esclarecer ainda hoje a extensão dos limites que serão impostos às alianças eleitorais. O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse na reunião de hoje da Executiva Nacional que existe uma outra consulta na pauta de hoje do TSE, que repete as indagações feitas pelo PL, cuja resposta do tribunal acabou endurecendo a regra da verticalização das alianças.
Segundo Bornhausen, na apreciação dessa nova consulta de número 10/52, os partidos poderão entrar com um "memorial" pedindo a reformulação da decisão tomada ontem pelo ministro Marco Aurélio Mello. "Caso o tribunal não retorne ao modelo que vigorou nas eleições em 2002, nós vamos fazer uma reclamação ao Supremo", disse Bornhausen.
Segundo ele, os partidos de oposição (PMDB, PSDB, PFL e PV) já entraram em acordo para apresentar uma "argüição de descumprimento de preceito fundamental" junto ao STF. Como a emenda constitucional, que liberou os partidos para fazerem as alianças nos estados, independentemente da coligação para eleger o presidente, não pôde pode ser aplicada este ano, por quebra da anualidade, o mesmo se aplica à decisão do TSE. O tribunal também não pode mudar as regras do jogo a menos de quatro meses das eleições", afirmou Bornhausen.