TSE: 24 foram presos no País; 2,7 mil urnas substituídas

O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), César Asfor Rocha, informou há pouco que, até às 15h40, foram presas no País 24 pessoas fazendo campanha de boca-de-urna, transporte irregular e distribuição de santinhos de campanha, o que é proibido pela legislação eleitoral. Os dados, segundo ele, vieram das corregedorias regionais da Justiça Eleitoral nos Estados, à exceção do Acre, da Paraíba e do Piauí, que passarão os números para o TSE somente depois do encerramento da votação.

Segundo o corregedor, os incidentes são "percalços menores" diante de um evento grandioso como são as eleições brasileiras, em que "as paixões estão sempre afloradas." Rocha disse que o número de prisões até o momento é 40% menor do que o registrado em 2002.

Ele destacou o fato de que, em 2006, o número de urnas substituídas por problemas técnicos é menor do que o registrado nas eleições de 2002, como também é baixo o número de seções em que a votação está sendo feita manualmente.

De acordo com o boletim do TSE das 17 horas, o último do dia, foram substituídas 2.720 urnas eletrônicas, o que representa 0 75% do total de 361.431. Somente em cerca de 77 seções estão sendo usadas cédulas de papel. São Paulo registra o maior número de substituições, totalizando 777 urnas com problemas, e também a maior incidência de votação manual (27 seções).

Rocha disse que ainda não há previsão de quando a corregedoria julgará as representações apresentadas ontem ao TSE pelo PT contra o candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin. "A cada dia, sua agonia. Hoje, todos os nossos esforços estão voltados para a votação", afirmou.

Para as 18h30, está prevista entrevista coletiva do presidente do TSE, ministro Marco Aurélio de Mello.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo