As tropas de ocupação dos EUA no Iraque destruíram dois prédios usados pela resistência iraquiana em Karmah, na província de Anbar, matando seis supostos guerrilheiros, duas mulheres e um garoto de dois anos de idade. Segundo o médico Abdul-Hakim al-Dulaimi, chefe da sala de emergências do hospital de Karmah, 12 corpos chegaram à unidade na manhã deste domingo, sendo nove homens, duas mulheres e um garoto. Outros sete iraquianos feridos foram admitidos no hospital
Este foi o último de uma série de ataques recentes das forças norte-americanas nos quais mulheres e crianças foram mortas. Em algumas dessas ações, o comando militar dos EUA disse que a resistência iraquiana estava usando civis como "escudos humanos".
"As forças da coalizão tomam precauções para mitigar os riscos para civis quando em perseguição a terroristas, contudo os terroristas continuam a colocar civis inocentes em perigo, ao operar no meio deles", diz comunicado das forças de ocupação.
Em outro ponto da província de Anbar, a explosão de uma bomba matou dois soldados norte-americanos; na aldeia de Taji, na mesma província, outro soldado norte-americano foi morto pela guerrilha iraquiana. Essas mortes elevam o número de baixas fatais entre as forças dos EUA no Iraque a 2.894 desde o início do conflito, em março de 2003; ao todo, a coalizão multinacional que invadiu o Iraque contabiliza 3.141 militares mortos.
Em Bagdá, subiu para 53 civis mortos e 121 feridos o número de vítimas das explosões quase simultâneas de três carros-bomba, na tarde de sábado. O ataque terrorista aconteceu no mercado de rua de Al-Sadriyah, num bairro predominantemente xiita perto do centro da capital iraquiana. Ninguém assumiu responsabilidade pelo ataque.
