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Quatro tripulantes de um navio carregado com metanol, que explodiu ontem por volta das 20 horas no terminal da empresa Cataline no Porto de Paranaguá, continuam desaparecidos. Outros 24 estrangeiros que estavam no navio de bandeira chilena Vicuña, da Sociedad Naviera Ultragas, foram resgatados e estão hospedados em um hotel da cidade. O acidente aconteceu no momento que a carga de metanol, produto químico usado no processamento da madeira, era transferida para um terminal do porto.

As explosões foram ouvidas em toda a cidade e causaram pânico entre os participantes da festa de Nossa Senhora do Roccio, padroeira do Paraná, que era realizada próximo ao terminal de Paranaguá. Dois tanques de metanal do navio, que estava ancorado no porto desde domingo ((14), explodiram. O Corpo de Bombeiros fez o resfriamento de um terceiro tanque, mas os trabalhos de rescaldo ainda continuam agora de manhã.

De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná, pelo menos 5 milhões de litros de metanol estavam nos tanques da embarcação. Nesta terça-feira, os técnicos vão fazer uma vistoria no navio para identificar as possíveis causas do acidente.

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O superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, disse que a responsabilidade pelo acidente é da empresa que operava o navio. Ele faz uma estimativa inicial de que cerca de um milhão de litros de óleo tenham sido derramados no mar.

O Porto de Paranaguá, que por medidas de segurança teve todos os trabalhos suspensos ontem à noite, opera normalmente hoje.

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