Sessentinha. Puxa, como o tempo voa! Parece que foi ontem que a Tribuna nasceu da cabeça de João Féder, primeiro como diário vespertino com o objetivo de informar o trabalhador que madrugava para a lida e não tinha tempo de se informar. A fórmula era sedutora: noticiário local, resumo dos fatos nacionais e internacionais, futebol e humor.

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Conforme esta realidade foi mudando, na esteira das transformações que a capital e região metropolitana sofriam, a Tribuna também foi se adequando. Primeiro se transformou num “jornal de dia inteiro”. O foco de notícias passou a ser mais amplo, já que crescia a necessidade das pessoas por informações.

Mas a diretriz sempre foi dar mais espaço ao noticiário local e ao futebol. É preciso citar mais uma vez João Féder porque ele resumiu a necessidade desta estratégia. “Um sapo morto na Praça Tiradentes é mais importante que um soldado que tomba na guerra da Coreia”. Claro que se trata de um superlativo. Não era para ignorar as notícias de outras partes do mundo, mas sim dar peso diferente ao que era daqui e o que vinha de fora.

O segundo ponto era prezar pela concisão do noticiário. Naquela época já havia preocupação em oferecer uma variedade de notícias em textos enxutos, a síntese da crônica esportiva com o noticiário dos nossos clubes, o futebol amador, para que as pessoas pudessem se informar em menos tempo. Era um prenúncio do que estaria por vir. Décadas depois este modo de trabalhar gerou um dos slogans do jornal: “Só o que interessa”.

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Transformações não faltaram nesses agitados 60 anos da Tribuna. Foi um dos primeiros jornais da região a mudar do formato standard para tabloide. O objetivo era apresentar um jornal que fosse mais fácil de ler no ônibus, na fila do banco, no intervalo do trabalho. Mais tarde o jornal novamente inovou ao ser um dos primeiros a adotar o formato berliner, uma versão ainda mais reduzida do tabloide.

Ao optar por reduzir o espaço, a Tribuna criou mais um desafio para a sua equipe: o jornal tinha que dar o seu recado em um espaço reduzido, sem prejudicar a informação para o leitor. “Missão dada, missão cumprida”, como afirmava, não exatamente com estas palavras, a manchete da edição número 1 do jornal.

Notícias 24 horas

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Foto: Reprodução

O jornal também não quis ficar só olhando a explosão da internet, redes sociais e os novos métodos de se comunicar. Toda esta revolução vem sendo marcada pelas mudanças mais profundas na história da Tribuna. Um dos mais recentes e importantes movimentos foi a fixação da marca da Tribuna na internet. Em agosto deste ano lançamos o site tribunapr.com.br. Ou seja, estamos onde nosso leitor estiver, nas plataformas impressa, internet, mobile e no que mais aparecer de inovação tecnológica.

O site vem recebendo atualizações constantes, com o objetivo de oferecer a apresentação das notícias de forma ágil e acessível. E vem mais coisa por aí: aguardem o lançamento do aplicativo baseado em inteligência artificial que desenvolvemos para os leitores… A novidade, uma forma de estar informado sobre os assuntos que te interessam como você nunca viu, está em fase final de testes.

Aplicativo baseado em inteligência artificial desenvolvido para os leitores. Foto: Reprodução

Olhos, voz e sorriso!

Só embalagem bonita não atesta a qualidade de um produto. Ciente disso, a Tribuna redefiniu em 2011 os pilares jornalísticos que deveriam nortear a sua atuação, inspirados no seu DNA de apresentar o noticiário de forma ousada, irreverente, com um foco importante na prestação da serviço, mas também sem descuidar do sorriso do leitor (afinal, ninguém é de ferro!).

Ser também os olhos e a voz do leitor, ajudando-o a compreender tudo que acontece no seu entorno e transformando-o em protagonista, contando suas histórias e ajudando a escrever uma nova sociedade.

Uma prova que isso não são só dizeres bonitos em uma parede foi a pesquisa que fizemos ouvindo o nosso público, não só para aferir nossos pontos fortes e fracos, mas também para saber o que eles esperavam do jornal. O resultado deste trabalho resultou em intensos debates na redação e na adoção de um novo método de trabalho. E não para por aí. Até porque a revolução tecnológica veio para ficar. E a Tribuna também!

Ao lado da comunidade

 

Equipe da Tribuna junto com pessoal da RPC e da rádio 98FM na redação móvel. Foto: Gerson Klaina

Cumprindo nossos propósitos editoriais, cada vez mais temos buscado estar junto dos nossos leitores, dando voz a suas demandas e suas histórias nos bairros de Curitiba e região metropolitana. Projetos sociais e iniciativas voltadas a melhorar a qualidade de vida nas comunidades merecem destaque em nossas páginas. Casos de pessoas que precisam de ajuda para problemas de saúde, seja para custear uma cirurgia cara ou para realizar um tratamento que tem longa fila de espera no SUS, também têm sido abordados com frequência.

E, numa corrente do bem, vidas têm sido transformadas e benefícios têm sido conquistados. Com doações de leitores, a família do garoto Erick, portador de uma síndrome rara, conseguiu montar uma UTI em casa. A situação é acompanhada desde 2014 pela nossa equipe. Este ano, mostramos a história do Felipe, de 5 anos, que nasceu com paralisia cerebral, perdeu a mãe dias após o parto e é cuidado pelo pai Eduardo. Todas as necessidades emergenciais, entre elas uma cadeira especial, foram supridas após a publicação da matéria. As doações passaram de R$ 10 mil. São apenas dois de dezenas de casos relatados pelos Caçadores de Notícias.

Prestação de serviço também faz parte da nossa essência. Acompanhamos todas as segundas-feiras a gravação do quadro Desaparecidos da RPC, na Praça Santos Andrade. Os casos de pessoas que procuram familiares ou amigos são divulgados na Tribuna impressa, na seção “Ajude a encontrar”. Outra iniciativa, realizada em conjunto com a RPC e 98FM, é a redação móvel nos bairros, que este ano já levou serviços, entretenimento e informação ao Abranches, Sítio Cercado, Bairro Alto e CIC. O projeto Justiça no Bairro, que oferta serviços gratuitos à população, é parceiro do projeto.