A Justiça condenou, em primeira instância, as duas pessoas que teriam matado a missionária norte-americana Dorothy Stang e o fazendeiro que teria pago R$ 50 mil por sua morte. Esta semana, o fazendeiro Amair Feijoli da Cunha, conhecido como Tato, confessou ter encomendado a morte de Dorothy e foi condenado a 18 anos de prisão. Os dois executores do assassinato, Rayfran das Neves e Clodoaldo Batista, disseram que Tato ofereceu R$ 50 mil pela morte da missionária. Rayfran, assassino confesso, foi condenado a 27 anos e Clodoaldo Batista foi condenado a 18 anos.

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Faltam ir a julgamento os dois suspeitos de serem os mandantes do crime, os fazendeiros Regivaldo Galvão, o Taradão, e Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida. Além de confessar seu crime, Tato apontou os dois como os mandantes. Explicou que eles encomendaram a morte porque Dorothy havia denunciado "Bida" e "Taradão" por crime ambiental. Os dois chegaram a ser multados por causa das denúncias, afirma Darcy Frigo, advogado da organização de direitos humanos Terra de Direitos. Segundo ele, eles também teriam interesse em comprar terras em que irmã Dorothy militava.

A missionária norte-americana Dorothy Stang trabalhava há mais de 30 anos com pequenas comunidades pelo direito à terra e a exploração sustentável da Amazônia. Ela foi assassinada no dia 12 de fevereiro, em uma estrada de terra, próxima ao município de Anapu (PA).

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