Segundo o diretor da Serra Verde Express, responsável pelo serviço turístico, Adonai de Arruda, a empresa recebeu relatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afiançando os laudos de reconstrução da ponte. A empresa tenta agora ser ressarcida dos prejuízos não apenas desta paralisação, mas de todas as outras ocorridas desde o início da concessão em 1997.
Por causa deste último acidente, disse, foram devolvidos os valores de 6 mil passagens. Na média, durante esse período, entre 14 e 15 mil pessoas faziam o passeio. Somando-se todas as paradas e os gastos, entre outros, com manutenção e publicidade, sem que houvesse retorno financeiro, a Serra Verde Express reivindica R$ 10 milhões.
Desse valor, 75% seriam devidos pela América Latina Logística, que explora o serviço de carga e é responsável pela malha ferroviária, e 25% da Rede Ferroviária Federal, poder concedente.”A nossa tendência é a tratativa do diálogo”, disse Arruda. Ele acredita que até 20 de outubro haja uma resposta positiva, inclusive para uma readequação do contrato de concessão. “Não tendo acordo seremos obrigados a ir às últimas conseqüências.”
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