O presidente da comissão que investiga o acidente com o vôo 1907 da Gol, coronel Rufino Ferreira, viajou sábado para os Estados Unidos levando o transponder do jato Legacy. O equipamento, que emite sinais para os radares em terra e outras aeronaves, será analisado nos laboratórios da própria fabricante, a Honeywell, com a supervisão dos investigadores brasileiros. A perícia no transponder deverá elucidar se o aparelho foi desligado manualmente ou se apresentou alguma pane minutos antes da colisão.
O que mais intriga os técnicos da Aeronáutica é que ele voltou a funcionar logo após o choque com o Boeing 737-800 da Gol, no dia 29 de setembro. O desligamento do transponder também fez com que as antenas anticolisão do Legacy (TCAS, na sigla em inglês) também deixassem de funcionar.