O coordenador da equipe de transição do novo governo, Antônio Palocci Filho, afirmou há pouco que, com os novos nomes anunciados hoje para a equipe de transição, ficará faltando apenas a indicação dos assessores que irão auxiliar os coordenadores técnicos no trabalho de elaboração de um relatório sobre as atividades de todos os Ministérios. O relatório será , posteriormente, entregue ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. A equipe de transição ficou composta por 25 coordenadores técnicos, além de Palocci e de seu adjunto Luiz Gushiken. ?Essa equipe de coordenação é suficiente para fazer o trabalho?, disse.
Segundo Palocci, não houve nenhuma dificuldade política ou estrutural para a formação da equipe de transição. Segundo ele, surgiram apenas algumas dificuldades operacionais, já que alguns membros da equipe são secretários de Estado ou municípios e o convite para compor a equipe de transição precisou ser negociado com governadores e prefeitos, devido a necessidade de substituição destas pessoas.
Palocci afirmou que, na próxima semana, a equipe de transição pretende visitar, pelo menos, metade dos Ministérios. Segundo ele, já estão agendadas visitas aos Ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento e Educação. FMI – Palocci disse que o País não deve propor um aumento da meta de superávit primário durante a primeira revisão do acordo com o FMI. ?Não acho que o País, nem o governo atual nem a equipe de transição, deve se antecipar, propondo um aumento de superávit?. Na avaliação do coordenador petista, apesar do ?pequeno susto desta semana?, há sinais de que a economia brasileira entrará em um período de tranqüilidade, o que permitiria o início de um círculo virtuoso para a economia do País. ?Se isso acontecer, vamos poder discutir coisas mais sadias do que aumento de restrições?, afirmou.