A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de derramar copioso balde de água gelada sobre os defensores da extirpação pura e simples da licença para cultivo de sementes geneticamente transformadas (transgênicos), e a utilização desses produtos na alimentação de seres humanos.

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Um estudo chancelado pela OMS, liberado esta semana, garante que a comida transgênica disponível hoje no mercado foi analisada com todo o rigor científico e considerada segura. Quem afirma é Jurgen Schlundt, diretor de segurança alimentar da organização.

Como escaldado tecnocrata, Schlundt fez questão de esclarecer não estar fornecendo nenhuma garantia de segurança aos alimentos que, no futuro, estarão ao alcance dos consumidores. O estudo anunciado agora demorou três anos para ser elaborado e se baseou na averiguação exaustiva dos riscos dos transgênicos sobre o meio ambiente e a saúde humana.

O compromisso institucional é que a OMS deve prosseguir realizando testes com sementes transgênicas, acreditando na possibilidade de melhoria na produtividade, menos pragas e doenças e mais valor nutritivo.

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A entidade esclarece, entretanto, que os alimentos transgênicos só podem ser considerados benignos quando submetidos e aprovados por rigorosos testes destinados a eliminar todas as dúvidas. Assim seja.