O casco da traineira Costa Azul, que afundou depois de se chocar dia 17 contra o navio cargueiro Roko, foi deslocado submerso na Baía de Guanabara para uma área em que não há tráfego de embarcações. No terceiro dia de tentativas frustradas de içar o pesqueiro, essa foi a saída encontrada pela Marinha e pela SK Tecnologia Subaquática, que trabalham na remoção do barco, para que os destroços do Costa Azul não ofereçam risco aos navios que entram na baía.

continua após a publicidade

O casco agora está mais próximo de Niterói, numa região em que a profundidade é de 15 metros. Por estar numa área mais rasa, isso pode facilitar o trabalho de mergulhadores, que têm enfrentado vento forte e mar agitado. O Costa Azul estava a 37 metros de profundidade.

Depoimentos

Prestaram depoimento nesta quarta-feira (25) à Polícia Federal o prático Expedito Damasco, profissional contratado para guiar as manobras do Roko na baía, e a tripulação da lancha que o levou até o navio. Damasco corroborou o depoimento do comandante do Roko, o russo Vladimirs Gruserviskis, e contou ao delegado Carlos Pereira que o mestre-arrais da traineira fez uma manobra brusca na direção do navio. O prático informou ainda que logo após o acidente comunicou o fato à Capitania dos Portos.

continua após a publicidade