Daqui a cerca de meia hora o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) vai ler, no Conselho de Ética, o parecer em que pede a cassação do mandato do deputado Roberto Brant (PFL-MG) pelo recebimento de R$ 102,8 mil do caixa 2 montado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. No relatório, Trad ressalta que o deputado do PFL não tem qualquer ligação com o mensalão, mas que foi "negligente" ao ignorar a Lei Eleitoral e a Lei dos Partidos.
Brant usou o dinheiro para pagar um programa de televisão do PFL e se defende com o argumento de que o dinheiro não precisava ser declarado à Justiça Eleitoral, porque o programa foi veiculado antes da campanha oficial. Brant foi candidato a prefeito de Belo Horizonte, pelo PFL, em 2004, e disse que os R$ 102,8 mil foram uma doação da empresa Usiminas.
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