Quando chegar à Refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recepcionado por faixas de vários sindicatos de trabalhadores, como rodoviários, aeroviários e petroleiros, com manifestações contrárias à reforma sindical e trabalhista prevista pelo governo federal.
O diretor da Federação do Vigilantes e do sindicato da categoria no Rio de Janeiro, Sérgio Luís da Silva, afirmou que os trabalhadores repudiam a inclusão da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no governo, através da nomeação de Luiz Marinho para o Ministério do Trabalho.
Segundo ele "isso é uma afronta aos trabalhadores". Ele indagou por que somente a CUT foi para o governo. "E o resto?", perguntou. Sérgio Luiz da Silva disse que a presença da CUT no ministério enfraquece os sindicatos e dá um poder maior às centrais, que não representam de fato os trabalhadores, já que 63% dos sindicatos não estão filiados às centrais.