O diretor do Sindicato, José Lopez Feijó, reafirmou que, se até o próximo dia 24 o sindicato patronal não apresentar proposta de reajuste salarial, os protestos serão intensificados a partir do dia 27. Segundo ele, não estão descartadas as realizações de greve geral, operação tartaruga e ocupação de fábrica.
Os trabalhadores reivindicam 20% de reajuste incluindo aumento real, redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 40 horas, participação nos lucros, além da antecipação da data-base de 1º de novembro para 1º de outubro, neste ano, e 1º de setembro em 2004.
De acordo com o sindicato, só na região da Grande São Paulo, 40 mil dos 95 mil metalúrgicos trabalham em autopeças. A categoria afirma que as empresas ainda não responderam à pauta de negociações entregue no dia 15 de agosto na sede da Federação das Indústrias do Estado de são Paulo (Fiesp). Segundo o sindicato, nesta manhã houve paralisações em outras fábricas nas cidades de São Bernardo do campo e Diadema. Amanhã estão previstas atividades nas fábricas Ford, Scania, Mercedes-Benz e Toyota.
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