Depois de mais de um mês de negociações e reuniões de até 10 horas, os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos finalmente conseguiram um acordo com a empresa.

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Em duas assembléias, realizadas às 6 horas e às 14h30, os metalúrgicos aprovaram a proposta de reajuste salarial de 5,47% mais R$ 700 de abono, a ser pago no início de outubro. De acordo com o sindicato, o reajuste será concedido em duas parcelas. A primeira, de 4,19%, em outubro, e a segunda, de 1,23%, em janeiro.

O acordo também prevê outros benefícios, como a estabilidade no emprego até 31 de março do próximo ano, o congelamento dos valores descontados sobre o transporte, adicional noturno de 30% e a manutenção de todos as cláusulas sociais conquistadas até agora.

Uma novidade conquistada durante as negociações será a contratação e o treinamento de 40 portadores de deficiência auditiva para a linha de produção.

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Para o sindicato, esta foi uma das campanhas salariais mais trabalhosas dos últimos anos e também a melhor conquistada no Estado de São Paulo. "Os outros trabalhadores de outras montadoras ficaram sem os 4,19% e nós conseguimos". De acordo com o sindicato, outras montadoras deram reajuste de 1,23% mais o percentual da inflação.

"Foi uma vitória dos trabalhadores da GM, sobretudo porque rompemos o cerco promovido pelas outras montadoras do Estado e pelos sindicatos da CUT e Força Sindical, conquistando um reajuste maior", avaliou o diretor do Sindicato, Vivaldo Araújo Moreira.

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A General Motors fabrica cerca de 900 veículos por dia e tem atualmente 9.500 funcionários.