Os trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ameaçam entrar em greve a partir das 7 horas desta segunda-feira (28). A paralisação será realizada caso a direção da empresa não atenda às reivindicações dos funcionários, conta o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região, Renato Soares Ramos. O sindicalista tem uma reunião ainda hoje com a direção da CSN para discutir o assunto. A CSN informou que não vai se manifestar.

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"A qualquer momento podemos parar a CSN", avisa Ramos. Isso porque os 8.000 trabalhadores da empresa estão em estado de greve desde sexta-feira, quando o departamento de recursos humanos da empresa foi notificado da manifestação. Segundo Ramos o prazo para eles poderem efetivar a paralisação venceu hoje, às 8 horas. No entanto, ele informa que mesmo se a reunião de hoje for improdutiva, a greve só deve ter início amanhã, após assembléia com os funcionários.

Os 500 funcionários da mina Casa de Pedra, em Minas Gerais, pertencente à CSN, também integram a manifestação. Todos os trabalhadores da empresa reivindicam reajuste salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), atualmente de 3 44%, mais 6% de aumento real e 33% de reposição por perdas salariais. De acordo com Ramos, desde 1995 a CSN concede reajustes abaixo da inflação.

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