A festa pelo título do Campeonato Paranaense conquistado pelo Atlético-PR, após a vitória por 4 a 2 na decisão por pênaltis contra o Coritiba, no último domingo, na capital paranaense, não foi completamente tranqüila. O estudante Alison da Silva, de 16 anos, morreu após ser atingido com três tiros disparados, segundo testemunhas, por quatro jovens que se identificaram como torcedores do Coritiba, enquanto festejava a vitória da sua equipe juntamente com outros colegas.

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O crime aconteceu em um bar localizado na rua Quênia, às 21h30 do domingo, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, conhecida pelo alto índice de violência.

A polícia ouviu nesta segunda-feira um dos suspeitos do assassinato, conhecido por Ezequiel, que se apresentou na delegacia, foi ouvido e liberado em seguida. Nesta semana, ele ficará à disposição da polícia, que convocará uma testemunha para fazer o reconhecimento. Os outros três, segundo a polícia, devem ser detidos nos próximos dias.

Segundo o delegado Gerson Machado, Ezequiel negou os disparos em seu depoimento. "Não queremos incriminar ninguém antes de termos todas as evidências. Estamos investigando e logo encontraremos os responsáveis pelo crime", afirmou.

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Além da morte do torcedor, a festa do título também registrou prejuízos materiais ao clube. O Atlético divulgou, através de sua assessoria, um prejuízo de R$ 28,5 mil relativo à destruição de 150 cadeiras das arquibancadas e algumas partes do vestiário ocupado pelos atletas do Coritiba. Como prova, o clube entregou uma fita para a Polícia Militar para a identificação dos torcedores.

As empresas de ônibus não divulgaram valores, mas apresentaram um relatório que indica a depredação de 57 coletivos.

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