O torcedor do Atlético-MG Fagner Lúcio de Carvalho, de 22 anos, foi condenado na noite da última terça-feira (10) a 12 anos de prisão em regime fechado pelo 1.º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, por participação no assassinato de Francisco Agnaldo Felício, integrante da torcida cruzeirense Mancha Azul.

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O crime completa hoje três anos. Felício, então com 24 anos e conhecido como Tonelada, foi morto no dia 11 de abril de 2004, antes do clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, durante uma briga entre torcedores rivais em uma estação de ônibus de Venda Nova, zona norte da capital mineira.

Carvalho é o quarto torcedor atleticano condenado pelo assassinato. Os outros três foram sentenciados a 13 anos de prisão cada um. Um quinto envolvido foi absolvido por falta de provas.

A acusação sustentou que Tonelada foi agredido até a morte a socos, pontapés e golpes de barras de ferro retiradas de cavaletes. Carvalho teria segurado a vítima enquanto os outros a agrediam.

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Durante o júri – que durou quase dez horas – o réu voltou a negar participação na briga. O advogado de defesa, Marco Antônio Siqueira, já entrou com recurso no Tribunal de Justiça pedindo a anulação do julgamento. Até a decisão do recurso, Carvalho aguardará em liberdade.

Para o promotor Paulo Roberto Santos Romero, porém, a decisão da Justiça deverá ser mantida e ?devolve a paz e a tranqüilidade para que torcedores voltem a freqüentar o Mineirão com segurança?.

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