O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, previu hoje uma nova onda de investimentos no setor elétrico, resultado da definição das novas regras que regerão o setor elétrico. “Uma nova onda de investimentos virá, e virá com força”, afirmou Tolmasquim, que participou hoje da abertura do 5º Encontro de Negócios de Energia da Fiesp, em São Paulo. “Será uma onda forte e sustentável”, acrescentou.
De acordo com Tolmasquim, deverão ser investidos US$ 8,2 bilhões no setor elétrico entre 2004 e 2005. Esse montante inclui os recursos que deverão ser destinados para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa). Para o secretário, o novo modelo do setor elétrico oferece um alto grau de segurança para o investidor, graças à redução dos riscos.
O secretário-executivo do MME acrescentou que o setor elétrico demandará, nos próximos anos, US$ 5,7 bilhões, dos quais 50% serão destinados à geração, 34% para a distribuição e os 16% restantes para a transmissão.”Não há condições para que esses investimentos sejam feitos sem a participação do setor elétrico”, defendeu Tolmasquim.
Ele destacou, contudo, que o desafio será o financiamento da expansão do setor elétrico. O secretário considera que as necessidades são muito grandes para que o BNDES dê conta, sozinho, delas. Mas destacou que já tem observado o interesse de bancos privados no financiamento dos projetos do setor. “Alguns bancos privados estão de olho nos projetos de geração”, disse ele. “Estamos na iminência de termos um sistema complementar ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”, disse ele.
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