O desembargador federal Ricardo Regueira – um dos 25 presos durante a Operação Furacão, realizada pela Polícia Federal e que apura um suposto esquema de exploração de jogos ilegais – negou todas as acusações que lhe foram imputadas desde sua prisão no dia 13 de abril. "Todas essas acusações são falsas, são falsas, são completamente falsas", declarou, taxativo.

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O magistrado, que foi o primeiro dos acusados a convocar a imprensa para falar sobre o assunto, se diz perseguido pelo poder Executivo; afirmou ter sofrido tortura psicológica da cadeia, negou a existência de um esquema de venda de liminares; e avaliou ser contrário ao desmembramento do processo, que permitiu a soltura de quatro magistrados presos inicialmente – incluindo Regueira.

Sobre esse último tema, o desembargador, embora tenha ressaltado que a decisão de libertar os magistrados foi uma "posição do Supremo Tribunal Federal (STF)", decisão essa que ele não teria condições de "adentrar", considerou que os acusados no processo "deveriam estar todos juntos".

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