A advogada Carla Prinzivalli Cepollina, de 40 anos, sofreu nesta segunda-feira (18) a primeira derrota na Justiça. Temerosa de que a polícia indiciasse ou pedisse a decretação da prisão de Carla, sua mãe, a advogada Liliana Prinzivalli, solicitou ao Tribunal de Justiça a concessão de um habeas-corpus preventivo em favor da filha, mas a liminar foi negada. Carla é a principal suspeita no inquérito sobre o assassinato do coronel e deputado estadual pelo PTB Ubiratan Guimarães.
A decisão de negar a liminar foi tomada pelo desembargador José Orestes de Souza Nery, da 9ª Câmara Criminal. A mãe de Carla alegava que a filha precisava do habeas-corpus para evitar que fosse vítima de "violência ou coação ilegais".
Mas, segundo o desembargador, "não se concede liminar em habeas-corpus preventivo quando a alegada coação sequer é vista como possibilidade, ficando vaga e imprecisamente relatada, e que visa a obstar antecipadamente atos regulares da jurisdição".
