O Timor Leste passa a fazer parte da Organização das Nações Unidas. Hoje, a Assembléia Geral da ONU aprovou a entrada do novo país, cujo nome oficial é República Democrática do Timor Leste, como o 191º membro da organização.
O Timor é um dos poucos casos de sucesso da ONU nos últimos anos. Há três anos, a população local votou pela independência em relação à Indonésia e coube às Nações Unidas criar um governo autônomo que pudesse organizar o novo país. O responsável por essa missão foi o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que por dois anos praticamente chefiou o governo de transição no Timor.
Com a entrada do país na ONU, o Timor poderá, pela primeira vez em sua história, votar e argumentar as decisões da organização. O novo status que o país adquire, porém, não atenua seus problemas financeiros e sociais. O Timor nasce como um dos países mais pobres do mundo e com um dos piores índices sociais do planeta.
Um dos planos do atual governo para tentar melhorar a condição social de seus 900 mil habitantes é aproveitar as riquezas petrolíferas que existem em suas costas.
Apesar da ONU continuar presente em Díli, capital timorense, outro problema é a impunidade que ainda reina no país em relação aos autores dos massacres que seguiram o período de independência do Timor.