Thomaz Bastos nega que tenha pedido demissão

Brasília – O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, negou há pouco, em depoimento à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que tenha pedido demissão do cargo, depois do episódio da quebra do sigilo bancário e das denúncias de seu envolvimento no processo, e disse que não vai sair do cargo. "Me orgulho de ser ministro da Justiça, nunca pedi demissão e não vou pedir demissão", afirmou o ministro, ao ser questionado pelo deputado Pauderney Avelino (PFL-AM), que indagou o que ele ainda faz no ministério da Justiça, no governo Lula.

Bastos, lembrando o advogado Seabra Fagundes (1954/55), que deixou o ministério da Justiça, quando soube que havia um golpe em curso disse que essa não é a circunstância no momento. "Me orgulho da atuação do governo, dos números do governo e me orgulho do que estamos fazendo no Ministério da Justiça", afirmou. Em todo o seu depoimento o ministro tem feito reiterados elogios à atuação da Polícia Federal que, segundo ele age com isenção e impessoalidade e não é controlada por interesses políticos e de uma eventual vontade de um governo. "O ministro da Justiça não controla e não quer controlar a Polícia Federal, que é um órgão do Estado e não do governo". O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, chegou há pouco à comissão, cumprimentou o ministro e sentou-se ao lado do presidente da CPI Sigmaringa Seixas.

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