TGV tenta definir como pagar US$ 75 mi pela Varig

Membros do Trabalhadores do Grupo Varig (TGV) estão reunidos hoje com advogados e consultores financeiros da organização para definir uma posição sobre o depósito de US$ 75 milhões para a Varig, uma das condições do edital do leilão da companhia. Pelas regras do leilão judicial da Varig, assim que a proposta vencedora for homologada, o vencedor deve depositar essa quantia em até 72 horas. O TGV foi o único grupo que apresentou oferta pela Varig, de R$ 1,010 bilhão, na concorrência realizada na quinta-feira, 8 de junho. No entanto, até agora a origem do dinheiro não foi anunciada, nem mesmo para a Justiça.

O TGV negocia com cinco investidores, mas dois estão com as conversações mais adiantadas, entre eles o ex-presidente da VarigLog, José Carlos Rocha Lima, da Syn Logística, que teria como um dos financiadores o fundo de investimentos Carlyle. O TGV informou no final da manhã de hoje que poderá haver uma comunicação formal da organização no início da tarde. São duas possibilidades: anunciar a obtenção de uma carta fiança que garanta o depósito de US$ 75 milhões para a Justiça do Rio, que exigiu por duas vezes a comprovação da origem do dinheiro. Outra possibilidade é informar que não haverá depósito hoje.

Os US$ 75 milhões são cruciais para a Varig porque na próxima quarta-feira o juiz Robert Drain, da Corte de Nova York, vai exigir a garantia de que a Varig tem dinheiro para poder pagar as empresas que arrendam aviões para a companhia. Caso não haja essa comprovação, o juiz pode derrubar uma liminar que vem protegendo a Varig contra a perda de pelo menos 25 aeronaves, o que inviabilizaria, quase de imediato, sua operação internacional.

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