A primeira amostra de soja transgênica analisada hoje no Porto de Paranaguá acusou resultado positivo para a transgenia. O lote – de 1.032 toneladas – é de soja genuinamente paraguaia.

A segunda amostra analisada, estocada em um silo que contém 20 mil toneladas de soja que a princípio seria brasileira – mas sua origem seria a paraguaia e teria sido internalizada – também acusou resultado positivo para a transgenia, segundo o presidente da Companhia Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), Eduardo Baggio.

Os testes, que tiveram início hoje, devem demorar alguns dias para serem concluídos. De acordo com o presidente da Companhia Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), Eduardo Baggio, uma das dificuldades está em reinsilar toda a soja.

“Mesmo que os técnicos virarem 24 horas trabalhando, só o silo do governo vai demorar quatro dias para ser todo testado”, afirmou Baggio, contrariando a previsão do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, de concluir os testes até quinta ou sexta-feira, quando as exportações de soja seriam retomadas.

Os testes são os mesmos aplicados na semana passada nas barreiras de fiscalização, na divisa do Paraná com Mato Grosso do Sul e São Paulo. Mais de dez técnicos da Claspar estão trabalhando na análise da soja, além de técnicos do próprio porto.(Leia mais na edição de amanhã de O Estado do Paraná)

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