Dentro de 10 dias, devem ficar prontos os testes de DNA que estão sendo feitos
no Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do
Paraná com a finalidade de identificar 13 vítimas do incêndio ocorrido em agosto
do ano passado em um supermercado de Assunção, no Paraguai. Segundo o diretor do
laboratório, Renato Dall Stella, o Brasil está ajudando o governo paraguaio a
fazer a identificação dos corpos.

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O médico disse que cerca de 200
amostras de ossos das vítimas e de sangue de seus supostos familiares foram
encaminhadas para Brasília. De lá, as amostras foram distribuídas entre os
estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Alguns dos casos mais
complexos foram mandados para o Instituto de Criminalística de Curitiba, que
tem, segundo Dall Stella, a melhor tecnologia da América Latina para o
reconhecimento de DNA, o mesmo sistema utilizado pelo FBI (Polícia Federal dos
Estados Unidos). O Paraná recebeu 45 amostras contendo material de supostos
parentes das 13 vítimas.

As amostras estão sendo analisadas desde março.
Equipamentos sofisticados já permitiram a identificação de uma das vítimas, uma
mulher, que teve o DNA comparado com amostras colhidas do filho e do
marido.

Após a identificação, os restos mortais serão entregues aos
parentes no Paraguai, colocando fim a uma angústia e a muita confusão entre
algumas famílias, que chegaram a enterrar erroneamente seus mortos.

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No
dia 1º de agosto de 2004, um incêndio no supermercado Icuá Bolaños, em Assunção,
matou cerca de 400 pessoas e feriu outras centenas.