O garçom Anderson Ângelo Gonçalves, uma das testemunhas no caso da morte do prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, foi detido nesta quinta-feira (26) por falso testemunho depois de prestar depoimento ao Ministério Público, no Fórum de Amparo, interior de São Paulo. Às 19h45, Gonçalves ainda estava no Fórum e prestava um segundo depoimento. O promotor André Luiz Bogado Cunha acompanhou os trabalhos.
O prefeito Toninho do PT foi assassinado em 10 de setembro de 2001, em Campinas. O garçom, que ganhou o apelido de Jack durante as investigações e que já depôs na CPI dos Bingos, teria dito que em 2002 foi impedido de depor no caso Toninho por ter sido levado até Amparo e ter sido dopado em um hospital da cidade.
O Ministério Público teve acesso aos registros de atendimento do garçom e constatou que ele teria sido medicado com apenas um analgésico. A contradição nas versões teria configurado o falso testemunho. Segundo informou o garçom, empresários combinaram o assassinato do ex-prefeito em um bingo de Campinas, para o qual ele trabalhava.