Tesouro espera crescimento maior da economia no segundo semestre

Rio de Janeiro – O governo federal trabalha com o objetivo de fechar o ano cumprindo a meta programada de superávit primário (diferença entre receitas e despesas, exceto o pagamento dos juros), de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB). A afirmação foi feita nesta segunda-feira (14) pelo secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall.

Segundo ele, todos os esforços estão sendo feitos neste sentido e os resultados divulgados até agora apontam consistentemente para o cumprimento da meta fixada.

?Do lado do Tesouro Nacional todas as decisões de desoneração são e estão sendo feitas em consonância com a meta fiscal. Deste ponto de vista nós temos tranqüilidade de que elas continuarão sendo tomadas em linha com a obtenção do superávit primário?, afirmou.

Kawall rebateu setores da economia que vêm criticando algumas medidas tomadas pelo governo federal e que estariam comprometendo os objetivando de se atingir o superávit de 4,25% do PIB.

?Como temos dito, a trajetória hoje é compatível com o cumprimento da meta e, se necessário, faremos ajustes para garantir essa meta. Ela já foi cumprida em circunstâncias macroeconômicas mais adversas do que a deste ano, com taxas de crescimento mais baixas?, disse.

O secretário do Tesouro admitiu a possibilidade de se fazer ajustes e cortar gastos para se alcançar o objetivo traçado. ?A regra continua sendo a mesma. Faz-se o esforço necessário para garantir o superávit, dependendo sempre de qual é o crescimento da economia e das receitas. Se houver um crescimento abaixo do esperado, você tem que fazer ajuste nas despesas para garantir o superávit traçado?, afirmou.

Carlos Kawall, no entanto, afirmou que acredita em um crescimento maior da economia brasileira neste segundo semestre do ano. ?Os dados da produção industrial de junho, por motivos até compreensíveis, ficaram abaixo do esperado. Mas estamos otimistas, sim, com um desempenho melhor da economia e das receitas agora em julho?.

Segundo o secretário, já há, inclusive, alguns indicadores sinalizando para o crescimento das receitas. ?Há alguns indicadores já mostrando esta recuperação e acreditamos que a economia registrará um ritmo de crescimento maior neste segundo semestre?, adiantou.

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