O tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, pediu "mais nitidez" ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na definição das empresas que podem e as que não podem fazer doações para campanhas eleitorais. Ferreira comentava o parecer técnico do TSE que rejeitou as contas da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa de doações de empresas que são sócias de concessionárias da União. "Se este é um impeditivo, é preciso que fique mais claro nas próximas eleições", afirmou Ferreira. Para ele, "é natural" que as contas da campanha da reeleição sejam aprovadas com ressalva no julgamento do TSE marcado para a próxima semana.

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O tesoureiro participou de reunião, na sede do partido, em que se discute a organização da festa de posse do presidente. Representantes dos partidos da coligação que reelegeu Lula e de movimentos sociais estão acertando os detalhes da comemoração, que terá, entre outras atrações, um palco na Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde vão se apresentar artistas como Zezé di Camargo e Geraldo Azevedo. Segundo Ferreira, os artistas não cobrarão cachê.

O tesoureiro calculou que a festa terá menos da metade das 110 mil pessoas que acompanharam a posse de Lula em 2003. A partir de segunda-feira, um comitê organizador da festa começará a trabalhar no edifício onde funcionou o comitê de campanha de Lula, que será a futura sede do PT em Brasília. Ferreira disse que o PMDB será convidado a participar da organização da festa a partir de segunda-feira. Segundo o tesoureiro, a festa será econômica e cada movimento social e partido aliado dirá com quanto pode colaborar.

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