"Se puder, adie sua viagem de avião". Essa é mensagem das autoridades britânicas após o início de uma mega operação antiterrorista que frustrou um ataque contra até dez vôos entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Segundo a Scotland Yard, os terroristas pretendiam cometer "um assassinato em massa" sobre o oceano Atlântico. Fontes policiais afirmaram que se os ataques tivessem tido êxito, seriam "muito maior do que os de 11 de setembro" de 2001 nos Estados Unidos.

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Essa é a época mais movimentada do ano nos aeroportos britânicos o pico das férias de verão. Mas a situação não deverá ser normalizada pelo menos até o domingo. Dezenas de milhares de pessoas que pretendiam viajar hoje estão concentradas no maior aeroporto de Heathrow, o maior do país, localizado em Londres. Todos os vôos com destino a Heathrow que não haviam deixado seus pontos de partida foram cancelados. Dezenas de vôos que partem do aeroporto, inclusive rumo aos Estados Unidos, foram cancelados.

Outros aeroportos do país também enfrentam uma situação caótica. Cerca de 2 mil pessoas aguardam numa fila para tentar passar pela revista de segurança no aeroporto de Stansted, no interior da Inglaterra. Aqueles que conseguem embarcar são proibidos de portar bagagem de mão. Apenas documentos, medicamentos, óculos e outros objetos de uso estritamente essencial estão sendo permitidos dentro das aeronaves.

Segundo a consultoria especializada em transportes internacionais, OAG, cerca de 400 mil pessoas estão sendo afetadas pela interrupção dos vôos no Reino Unido. Mais de 650 vôos estavam programados para decolar hoje de Heathrow, entre os quais 76 estavam destinados para os Estados Unidos.

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