Equipes de resgate reviravam incansavelmente os escombros de casas e prédios nesta quarta-feira (22) em busca de vítimas de um terremoto de 7,6 graus na escala Richter no oeste do México.
O tremor de terra derrubou as paredes como se fossem caixas de papelão, transformou tijolos em poeira e retorceu barras de aço reforçadas.
Pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas um homem de 90 anos em Tecoman, Estado de Colima, e uma menina de um ano em Zapotitlan, no vizinho Estado de Jalisco. Pelo menos 178 pessoas ficaram feridas.
Em Guadalajara, a segunda maior cidade do país, os sinos de uma das dezenas de igrejas da cidade caíram da torre e dezenas de casas desabaram parcialmente.
O terremoto da noite de ontem também foi sentido na Cidade do México, 500 quilômetros ao leste do epicentro, fazendo com que moradores em pânico corressem para as ruas. Porém, houve poucos danos na capital mexicana.
Uma parte do centro de Colima estava em ruínas nesta quarta-feira. Ao todo, 166 casas foram destruídas na capital do Estado.
“Isto parece uma zona de guerra, com as paredes caídas e as ruas bloqueadas por escombros”, disse Enrique de Jesus Rivera, funcionário da Cruz Vermelha local.
O governo de Colima declarou situação de emergência no Estado.
O Exército mexicano estabeleceu seis abrigos e enviou dezenas de médicos, técnicos em comunicação e engenheiros para a região. O presidente Vicente Fox planeja visitar Colima ainda hoje.
O epicentro do terremoto foi localizado a sudeste do pólo turístico e portuário de Manzanillo, na costa do Oceano Pacífico. Manzanillo ficou sem luz, mas os danos materiais foram poucos.
O Instituto de Sismilogia do México estabeleceu em 7,6 pontos a magnitude do tremor.