Termina neste sábado (30) a segunda etapa da campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa de 2002. A vacinação é obrigatória e sujeita a quem não cumprir a determinação a pena de multa. “Não acreditamos que algum produtor, conhecendo os riscos da penalização e principalmente a necessidade de manter o Estado livre da doença, queira deixar seu rebanho desprotegido”, comentou o secretário estadual da Agricultura, Deni Schwartz.
A ação devia ter sido encerrada no último dia 20, mas acabou sendo prorrogada por mais dez dias. O motivo foi o novo sistema de recadastramento de propriedades e rebanhos, que vai embasar o banco de dados do sistema estadual de rastreabilidade bovina, o Cert Seab. O período de recadastramento coincide com o dado para comprovar a vacinação.
O Paraná é o primeiro Estado brasileiro a ter um órgão público credenciado junto ao Ministério da Agricultura para executar os serviços de rastreabilidade e certificação de animais e derivados de carne. O Estado é reconhecido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) como Zona Livre com Vacinação.
O Paraná concentra cerca de 10 milhões dos 170 milhões animais que compõem o rebanho nacional e em maio, durante a primeira etapa de imunização, atingiu índice de cobertura vacinal superior a 98%.
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