Rio de Janeiro – O terceiro e último dia do julgamento do policial militar Carlos Jorge Carvalho, no Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, está sendo marcado por muita emoção por parte dos parentes das 29 pessoas assassinadas a tiros na noite do dia 31 de março do ano passado, em Queimados e Nova Iguaçu (RJ).
Os promotores querem provar a participação do policial na chacina e apresentam aos jurados provas e detalhes do crime. O Ministério Público tem três horas para tentar convencer os jurados. Depois, os advogados de defesa do réu terão outras três horas para tentar provar a inocência do policial.
Após o debate, o júri vai se reunir para, em seguida, ler a sentença. Ontem, as quatro testemunhas de acusação reconheceram o policial como um dos homens que atirou nas vítimas. Onze policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público, sendo que cinco respondem pelos crimes de tentativa de homicídio, homicídio qualificado e formação de quadrilha, dois apenas por formação de quadrilha e quatro foram inocentados por falta de provas.
