Depois de três horas e meia de manifestação, terminou o movimento das trabalhadoras rurais Marcha das Margaridas. O ato começou às 14 horas, com uma caminhada de 6 quilômetros entre o Parque da Cidade e a Esplanada dos Ministérios. De acordo com Manoel Santos, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), cerca de 40 mil pessoas participaram da Marcha. Foram apresentadas quatro reivindicações ao governo: participação das mulheres na reforma agrária e o uso racional do solo e das águas; salário mínimo digno; direito à saúde pública com assistência integral à mulher e o combate à discriminação e à violência no campo. O ato público também foi em repúdio à impunidade, como no caso do assassinato da líder sindicalista rural Margarida Alves, há 20 anos, em Alagoa Grande, na Paraíba. Os assassinos e os mandantes do crime até hoje não foram punidos. A manifestação contou com as presenças dos ministros Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário; Benedita Silva, da Assistencia e Promoção Social; Emília Fernandes, secretária Especial de Políticas para Mulheres, e Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República.

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