Leitores de concorrido site sobre atividades dos parlamentares federais indicaram como vencedores da primeira edição do Prêmio Congresso em Foco, com direito a um troféu, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). Entre os deputados, o segundo lugar coube ao paranaense Gustavo Fruet, também tucano, que perdeu por exígua diferença, numa acirrada disputa até o fim do prazo de votação.
Alvaro venceu com 624.381 indicações, ficando em segundo o petista Eduardo Suplicy, e em terceiro, Jefferson Peres (PDT-AM). Em seguida ficaram Pedro Simon (PMDB-RS), Heloísa Helena (PSOL-AL), José Agripino (PFL-RN) e Osmar Dias (PDT-PR), os mais votados dentre os 10 senadores selecionados pelos editores. Na Câmara foram selecionados 25 deputados e além de Gabeira e Fruet, tiveram destacada votação José Eduardo Cardozo (PT-SP), José Carlos Aleluia (PFL-RJ), Alberto Goldman (PSDB-SP) e Roberto Freire (PPS-PE).
Na verdade, os parlamentares votados protagonizaram os melhores momentos ao longo da legislatura agonizante, a mais desastrosa da história do Congresso, segundo experimentados analistas da vida política brasileira. O Paraná foi muitíssimo bem representado no ranking dos parlamentares com a melhor conceituação da temporada.
Os que receberam a consagração, espécie de chancela do voto obtido na urna eletrônica, em maioria, haviam sido reconduzidos a mais um mandato. Não há o que argumentar: os mais votados foram figuras luminares nos momentos agudos das comissões parlamentares de inquérito que investigaram corrupção e desvios éticos de seus pares e instituições da República.
Não foi por outro motivo que seus nomes foram amplamente sufragados, dignificando a veemência da condenação dos malfeitos cometidos por políticos ligados à base governista. A opinião pública, informada das mazelas, no Senado, citou apenas dois governistas, Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante. Os demais foram críticos severos e, não raro, demolidores do governo. Na Câmara, dentre os 10 mais votados, somente três (Cardozo, Aldo Rebelo e Sigmaringa Seixas) apóiam o governo. O terceiro turno não sorriu para Lula.