Tempo de convenções

O próximo domingo abre a temporada de convenções nacionais com vistas ao lançamento de candidatos a presidente e vice, além de oficializar as coligações a vigorar nas campanhas, em obediência ao dispositivo legal da verticalização. Nos estados, os partidos farão convenções também em junho para homologar os candidatos a governador, senador, deputados federais e estaduais.

A largada será dada pelo PSDB no auditório do Centro de Convenções ExpoMinas, o maior de Belo Horizonte, quando Geraldo Alckmin será aclamado candidato à Presidência da República. Três dias depois, na quarta-feira, no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, é a vez do PFL referendar a aliança com os tucanos e a candidatura do senador José Jorge (PE) a vice-presidente.

No mesmo dia 14, o PCdoB fará convenção em Brasília para ratificar o apoio à reeleição de Lula, embora a admissão definitiva do PT deva acontecer só no dia 24, nas dependências do Minas Tênis Clube, na capital federal, onde estarão cinco mil delegados de todo o País para o grande ?forró do Lula?, aproveitando o dia dedicado a São João.

Assim, o ágape de Lula será furado em dez dias pelos comunistas, diga-se de passagem com brilho inferior, mas com o mérito de desnudar a desfaçatez que levou à dissimulação uma candidatura mantida sob o inconsistente disfarce da restrição legal.

O PPS se reúne dia 16 e o PDT no dia 19, no Rio: o primeiro ainda com dúvidas sobre o desembarque na campanha de Geraldo Alckmin, e o segundo disposto a lançar a candidatura presidencial do senador Cristóvam Buarque. No dia 26, o PSOL cerra fileiras em torno da senadora Heloísa Helena, e no dia 29 o PSB avaliza a reeleição de Lula. Nada transpirou sobre PTB, PP, PL e demais partidos, enquanto o PMDB briga na Justiça, como sempre, até para marcar o dia da convenção.

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