Telefônicas têm 48 horas para enviar documentos à CPI dos Correios

O prazo para que as empresas de telefonia respondam aos requerimentos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios é de 48 horas, informou um dos sub-relatores, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Os sub-relatores da CPMI dos Correios, deputados Carlos Sampaio e Gustavo Fruet (PSDB-PR), estiveram, nesta sexta-feira, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para cobrar rapidez no envio dos documentos referentes a transferências de sigilos telefônicos. De acordo com Sampaio, apenas três das quase 30 operadoras telefônicas encaminharam a documentação à CPMI dentro do modelo requerido.

Nesta quinta-feira, eles estiveram no Banco Central e no Banco do Brasil para tomar a mesma atitude. "Os técnicos do Banco do Brasil já estão trabalhando em conjunto com os técnicos da CPMI para resolver os problemas", disse Sampaio. Segundo ele, o BB enviou dados equivocados de transferências de sigilos.

Um dos códigos do banco assemelhava-se muito com um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) , disse Sampaio. Isso fez com que aparecessem depósitos que nunca foram feitos. A CPMI também estava com problemas no envio de documentos pelos Correios.

Na terça-feira, o presidente da CPMI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou publicamente que não admitiria mais esta situação. Ele enviou, no mesmo dia, quatro sub-relatores aos Correios para avisar à direção da empresa sobre a insatisfação da comissão com a forma com que os requerimentos estavam sendo atendidos.

Delcídio Amaral chegou a ameaçar de enquadrar em crime de desobediência toda a diretoria dos Correios e requerer a demissão do colegiado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Carlos Sampaio, no dia seguinte, os documentos dos Correios começaram a chegar à comissão.

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