O Instituto de Tecnologia do Paraná ? Tecpar ? recebeu, nesta quarta-feira, a visita do Governador de Hyogo, Toshizo Ido, acompanhado de comitiva formada por empresários japoneses dos setores de siderurgia, metal-mecânica e alimentos.
Hyogo, província irmã do Paraná, foi responsável, juntamente com a Japan International Cooperation Agency ? Jica, agência de fomento do governo japonês, pelo apoio dado à criação do Centro de Tecnologia Industrial do Instituto, concebido para estimular o desenvolvimento tecnológico das pequenas e médias indústrias paranaenses ligadas, inicialmente, aos setores de metalmecânica e eletroeletrônica.
O governador da província japonesa conheceu o Laboratório de Materiais Metálicos e constatou que, apesar do tempo do convênio, formalizado na década de 80 e mantido até 1986, quando foi completada a instalação do Centro, ainda atende adequadamente o setor industrial. ?Acredito que poderemos desenvolver outros projetos em conjunto, principalmente pelo interesse do Tecpar na área do meio ambiente?, afirmou.
O Instituto tem atualmente dois projetos sendo avaliados pela Jica: um para aquisição de novos equipamentos e outro para instalação de um novo laboratório na área ambiental. ?O convênio com o Japão deixou raízes, foi um marco na história do Instituto.
Representa importante apoio ao aumento da competitividade das empresas paranaenses e também aos empresários japoneses, que tem aqui uma referência local?, afirmou o presidente do Tecpar, Mariano de Matos Macedo. O investimento realizado foi ampliado com a transferência da sede do Instituto para a Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e com a inserção de outras áreas de atuação.
A partir da construção do Centro na CIC, o Tecpar implantou laboratórios apropriados para pesquisa e desenvolvimento de novos processos e produtos, prestação de serviços de assistência técnica e outros de natureza tecnológica às empresas nacionais, com formação de mão-de-obra, geração de empregos, transferência de tecnologia, contribuindo para minimizar a disparidade técnica entre a grande, a média e pequena empresa nacional e criando condições de capacitação com tecnologia de alto padrão.
O governo japonês forneceu equipamentos sem similar nacional, enviou especialistas e treinou uma equipe técnica brasileira no Japão. Ao Brasil coube a responsabilidade de edificar as bases físicas, equipar com máquinas e ferramentas nacionais e dotar o centro de pessoal técnico e de apoio para o seu desempenho.