Um painel sobre “Tecnologias Sociais” vai marcar amanhã o último dia do 23º Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, que está sendo realizado no Cietep, em Curitiba. O objetivo do painel é discutir o conceito de tecnologias sociais e a pertinência de considerá-las como uma forma específica de métodos de produção.

O debate visa também explorar as melhores práticas de inovação e de gestão enquanto alternativas de geração de emprego e renda em processo de inclusão social. Tecnologia social é todo produto, método, processo ou técnica criados para solucionar algum tipo de problema social e que atendam quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto social.

Para apresentar e debater o tema foi convidado o especialista em política e gestão de Ciência e Tecnologia, Flávio Cruvinel Brandão, assessor do Departamento de Ações Regionais para Inclusão Social, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inclusão Social do governo federal A coordenação do painel será do presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) Mariano de Matos Macedo.

Ações

Durante as discussões, o Tecpar vai apresentar alguns casos concretos da ação que desenvolve na área de tecnologia social. “É importante colocar mais do que um modismo em expressões que têm ‘social’ como terminação. Nós estamos vendo, no Tecpar, a forma de suprir uma necessidade tecnológica das camadas menos privilegiadas da sociedade”, explica ainda o presidente do Tecpar.

A Fundação Banco do Brasil criou um banco de tecnologias sociais, instituindo um prêmio a cada dois anos, com o intuito de reunir tecnologias de todo o país. O Tecpar tem duas envolvidas e cadastradas nesse banco. Uma delas teve como núcleo a fabricação de uma prensa manual de baixo custo para facilitar o trabalho de recolhimento de material reciclável pelos carrinheiros.

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