Técnicos do Ibama e do Instituto Ambiental do Paraná tentam impedir que se espalhe ainda mais pelo litoral paranaense o óleo do navio chileno Vicunã, que explodiu na última segunda-feira no Porto de Paranaguá. Dos quatro tripulantes que desapareceram no acidente, dois corpos ainda não foram localizados.
Novos cordões com bóias estão sendo colocados em volta da embarcação. Segundo cálculos do Ibama, 1,5 milhão de litros de combustível vazaram no mar atingindo uma extensão de 30 quilômetros. A contaminação chega a áreas de preservação ambiental e muitos animais estão morrendo. Biólogos do Ibama montaram um esquema de pronto-socorro para atender esses animais.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Federal. Peritos estrangeiros buscam uma maneira de retirar o navio do local sem mais prejuízos para o meio ambiente. Não há previsão para retirada do navio. Os técnicos avaliam se vão rebocar ou cortar o navio em pedaços, uma operação de risco porque a vistoria requer que os mergulhadores trabalhem entre as ferragens e ainda há vazamento de óleo de dentro do navio.