Técnico da seleção feminina de basquete quer ficar

Antônio Carlos Barbosa, que está no comando da seleção desde 1996 (já havia treinado o grupo entre 1976 e 1984), considera o trabalho de sua Comissão Técnica excelente em termos de resultado. E acha que, se depender do quarto lugar do Mundial, não devem haver mudanças.

‘Em alguns países, o quarto lugar é, inclusive, premiado. Aqui, é criticado’, afirmou Barbosa, dizendo que continua o trabalho com as seleções. ‘Tenho ido a Jundiaí para acompanhar o Tarallo (Luiz Cláudio) com a seleção cadete que vai ao Sul-Americano.

O técnico Paulo Bassul, que era auxiliar de Barbosa na seleção feminina e pediu desligamento do grupo após a Olimpíada de Atenas, em 2004, tinha a expectativa de assumir a seleção justamente agora, após o Mundial. Quando a possibilidade de troca de técnico passou a ser comentada, as relações entre Barbosa e Bassul azedaram.

Além de se desligar, Bassul apresentou um dossiê sobre o que deveria ser modificado. ‘Ele disse que não queria continuar quando voltamos de Atenas. Não havia nada combinado que ele assumiria o time, embora talvez isso acontecesse numa transição natural’, disse Barbosa, afirmando que elogia o trabalho de Bassul e nem ‘fala ou deixa de falar com ele porque não precisa’.

‘No transcorrer de um trabalho normal, ele seria o técnico, mas a CBB achou que não era o momento’. Sem o cargo na Seleção, Bassul assinou com o time de Ourinhos para a próxima temporada.

Barbosa definiu como normal que os dirigentes avaliem os resultados após o fim de cada temporada. Mas entende que seria bom que houvesse uma decisão rápida. ‘No ano que vem, além do Pan-Americano e do Pré-Olímpico temos os Mundiais sub-19 e sub-21.

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